O ministro de relações exteriores da Ucrânica, Vadim Prystaiko, informou nesta quarta que passageiros de sete países morreram no acidente aéreo com o Boeing 737 que caiu logo após decolar do aeroporto de Teerã, no Irã, nesta quarta, 8. Ninguém sobreviveu.
A maioria das vítimas é iraniana - 82 mortos. 63 canadenses e 11 ucranianos - 9 destes, membros da tripulação - estavam no voo, além de 10 passageiros da Suécia, quatro do Afeganistão, três da Inglaterra e três da Alemanha. A aeronave voaria do aeroporto Imam Khomeini para Kiev, capital da Ucrânia, e a maioria dos passageiros faria apenas escala em Kiev.
A explicação para o expressivo número de passageiros canadenses é que voar passando por Kiev é uma das formas mais baratas de se deslocar entre Teerã e Toronto, que abriga uma grande comunidade iraniana, de acordo com o jornal canadense The Globe And Mail.
O avião pertencia à companhia ucraniana UIA, que suspendeu indefinidamente todos os voos a Teerã depois do acidente. "Era uma de nossas melhores aeronaves, com uma incrível e confiável tripulação", afirmou o presidente da UIA, Yevhen Dykhne logo após o acidente.
Hassan Razaeifar, que chefia um comitê de investigação de acidentes aéreos no Irã, disse que aparentemente o piloto não conseguiu se comunicar com os controladores de voo em Teerã nos últimos momentos do voo. Ele não deu mais detalhes. Autoridades ucranianas ofereceram ajuda nas investigações.
"Estamos preparando um grupo de especialistas para ajudar nas operações de busca e investigação da causa do acidente", disse o primeiro ministro ucraniano Oleksiy Honcharuk. O presidente ucraniano Volodmir Zelenski cancelou sua agenda e o porta-voz do parlamento ucraniano, Dmytrio Razumkov, disse em nota que o país se esforçará para "estabelecer a causa do acidente e providenciar toda a ajuda necessária às famílias das vítimas".
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