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Teresina - Piauí

Hospital São Marcos diz que repudia violência contra mulheres

Por meio de nota, o hospital disse que está à disposição da Justiça para colaborar com as investigações que apuram a denúncia de crime de estupro em desfavor de um enfermeiro no hospital.

O Hospital São Marcos afirmou, por meio de nota, que está à disposição da Justiça para colaborar com as investigações que apuram a denúncia de crime de estupro em desfavor de um enfermeiro do hospital, suspeito de dopar e violentar uma acompanhante de paciente em um dos apartamentos do hospital no último dia 31 de outubro deste ano. A vítima em questão é cunhada do acusado.

Na nota, o Hospital São Marcos esclareceu que não administra nenhum tipo de medicamento para acompanhantes e que caso o fato tenha ocorrido “foi a partir de uma situação específica, relação pessoal de confiança que havia entre a vítima e o suposto agressor”.


Por fim, o hospital frisou que “repudia qualquer tipo de violência contra mulheres, menores, incapazes, idosos e quaisquer outros vulneráveis, está à disposição da Justiça e tomará as providencias cabíveis de maneira rigorosa, nos termos da Lei”, diz trecho da nota.

Confira a nota na íntegra

O Hospital São Marcos, após tomar conhecimento de grave denúncia através da imprensa, esclarece ao público que não existe a prática de administração de quaisquer medicamentos para acompanhantes de pacientes. Caso isso tenha ocorrido, foi a partir de uma situação específica, relação pessoal de confiança que havia entre a vítima e o suposto agressor. O hospital repudia qualquer tipo de violência contra mulheres, menores, incapazes, idosos e quaisquer outros vulneráveis, está à disposição da Justiça e tomará as providencias cabíveis de maneira rigorosa, nos termos da Lei.

Entenda o caso

Um enfermeiro está sendo investigado pela Polícia Civil do Piauí, sob a acusação de ter estuprado a acompanhante de um paciente em um apartamento no Hospital São Marcos, em Teresina. O caso ocorreu na madrugada do último dia 31 de outubro de 2020.

Um familiar relatou ao GP1 que a vítima, que é empresária e cunhada do acusado, havia acompanhado seu sogro no hospital no dia anterior ao crime e tinha ido para casa descansar, deixando outra pessoa no apartamento. Porém, a empresária recebeu uma ligação do enfermeiro, relatando que o paciente não poderia ficar aos cuidados de alguém sem experiência e requisitou que ela retornasse ao Hospital São Marcos para que dormisse com o sogro.

Ao retornar, o enfermeiro ofereceu um remédio para a vítima, que é seu cunhado. Ela tomou a medicação e acabou adormecendo. Cerca de seis horas depois ela acordou com fortes dores na região genitália e ao deixar ao hospital registrou um B.O, fez exame de corpo de delito e depois de ser submetida a outro exame na Maternidade Dona Evangelina Rosa foi comprovado o estupro.

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