O deputado Federal Fausto Pinato (PRB) disse que chegou a receber, por pelo menos duas vezes, proposta de propina para ele "pensar bem" sobre o parecer que apresentaria sobre a ação de quebra de decoro de Eduardo Cunha no Conselho de Ética da Casa.
Segundo a Veja, o parlamentar foi afastado da relatoria do processo contra o peemedebista após manobra feita por aliados do presidente da Câmara. Pinato contou que uma das ofertas de suborno aconteceu em uma abordagem em um aeroporto. As pessoas que falaram com ele eram desconhecidas.
O ex-relator disse que ouviu boatos sobre oferta de dinheiros para deputados votarem contra seu relatório. Ele também foi aconselhado pela tropa de Cunha nos colegiados a ir devagar com as investigações
O deputado chegou a receber ameaças de morte quando ainda era relator do processo. Fausto Pinato fez boletim de ocorrência confidencial e se encontrou com o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, para relatar os casos.
Troca de relator
José Carlos Araújo (PSD-BA), presidente do Conselho de Ética da Câmara, nomeou na tarde de quarta-feira (9) o deputado Zé Geraldo (PT-PA) como novo relator do processo que investiga o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no lugar de Fausto Pinato (PRB-SP), destituído pela Mesa Diretora, comandada por Cunha.
Durante a sessão convocada para votar o parecer de liminar de Pinato, o presidente do Conselho recebeu decisão da Mesa Diretora, assinada por Waldir Maranhão, vice-presidente da Câmara e aliado de Eduardo Cunha.
O argumento da substituição do relator foi que Pinato integra partido que faz parte do bloco partidário que o PMDB também faz parte e segundo regras do regimento interno, o relator não pode ser do mesmo partido ou bloco do representado.
Novo Parecer
Marcos Rogério foi oficializado como novo relator do processo contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no Conselho de Ética na quinta-feira (10). O relator pretende apresentar um “relatório genérico” na próxima terça-feira (15).
Segundo a Veja, o parlamentar foi afastado da relatoria do processo contra o peemedebista após manobra feita por aliados do presidente da Câmara. Pinato contou que uma das ofertas de suborno aconteceu em uma abordagem em um aeroporto. As pessoas que falaram com ele eram desconhecidas.
Imagem: Lucio Bernardo Junior/Câmara dos DeputadosDeputado Fausto Pinato
O ex-relator disse que ouviu boatos sobre oferta de dinheiros para deputados votarem contra seu relatório. Ele também foi aconselhado pela tropa de Cunha nos colegiados a ir devagar com as investigações
O deputado chegou a receber ameaças de morte quando ainda era relator do processo. Fausto Pinato fez boletim de ocorrência confidencial e se encontrou com o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, para relatar os casos.
Troca de relator
José Carlos Araújo (PSD-BA), presidente do Conselho de Ética da Câmara, nomeou na tarde de quarta-feira (9) o deputado Zé Geraldo (PT-PA) como novo relator do processo que investiga o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no lugar de Fausto Pinato (PRB-SP), destituído pela Mesa Diretora, comandada por Cunha.
Durante a sessão convocada para votar o parecer de liminar de Pinato, o presidente do Conselho recebeu decisão da Mesa Diretora, assinada por Waldir Maranhão, vice-presidente da Câmara e aliado de Eduardo Cunha.
O argumento da substituição do relator foi que Pinato integra partido que faz parte do bloco partidário que o PMDB também faz parte e segundo regras do regimento interno, o relator não pode ser do mesmo partido ou bloco do representado.
Novo Parecer
Marcos Rogério foi oficializado como novo relator do processo contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no Conselho de Ética na quinta-feira (10). O relator pretende apresentar um “relatório genérico” na próxima terça-feira (15).
Mais conteúdo sobre:
Ver todos os comentários | 0 |