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Teresina - Piauí

Ex-pm acusado de matar Emilly será transferido para presídio comum

“O juiz da Central de Flagrantes já foi comunicado, logo que o juiz notificar a polícia ele [Dornel] vai para um presídio comum", afirmou tenente-coronel Elza Oliveira.

O ex-policial militar Aldo Luís Barbosa Dornel, acusado de matar a menina Emilly Caetano, durante uma ação desastrosa na noite do dia 25 de dezembro de 2017, vai ser transferido para um presídio comum.

Dornel e outro policial militar, Francisco Venício Alves, estão no presídio militar. No entanto, como o governador Wellington Dias assinou decreto que tornou sem efeito a nomeação de Dornel, que teve revogada uma liminar que o mantinha nos quadros da PM, ele não poderá permanecer sob custódia da Polícia Militar.


A informação foi confirmada pela tenente-coronel Elza Rodrigues, coordenadora de comunicação da PM. “O juiz da Central de Flagrantes já foi comunicado, logo que o juiz notificar a polícia, ele [Dornel] vai para um presídio comum. Vamos aguardar só a decisão da Justiça”, afirmou.

Reprovação

Dornel reprovou no teste psicológico do concurso da Polícia Militar e conseguiu ingressar nos quadros da instituição por meio de uma liminar deferida pelo juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Teresina, Oton Mário José Lustosa Torres, em junho de 2010.

A liminar foi revogada em setembro de 2016 pelo juiz de direito Rodrigo Alaggio Ribeiro. No entanto, o comandante da PM, Coronel Carlos Augusto, afirmou que o soldado não havia sido exonerado porque a instituição não foi comunicada da decisão.

Relembre o caso

  • Foto: Facebook/Dayanne Evandro Emíle foi morta durante abordagem policial Emíle foi morta durante abordagem policial

Emilly Caetano da Costa, de 9 anos, morreu, no dia 26 de dezembro, após ser atingida com dois tiros durante uma abordagem da Polícia Militar na Avenida João XXIII, localizada na zona leste de Teresina, na noite do dia 25 de dezembro de 2017. A criança, juntamente com os pais e duas irmãs, estavam em um veículo modelo Renault Clio.

Evandro Costa e Dayanne Costa, pais de Emilly, também foram baleados dentro do carro. Os dois policiais, Aldo Luís Barbosa Dornel e Francisco Venício Alves, que participaram da ação estão presos no presídio militar.

O cantor Evandro Costa teve alta do HUT no dia 31 de dezembro. Ele teve Traumatismo Cranioencefálico e segue com o projétil alojado na cabeça. Ele está com a audição temporariamente comprometida.

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