Pela 29.ª vez, nesta quarta-feira, 20, o Ministério Público Federal denunciou o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral (MDB), como parte da Operação Consigliere, um dos braços da Lava Jato no estado.
Além do ex-governador, já condenado a quase 200 anos de prisão e que agora confessa os crimes, também foi denunciado o secretário estadual da Casa Civil nos dois mandatos de Cabral, Regis Fichtner, e o coronel da PM Fernando França.
- Foto: Severino Silva/Agência O Dia/Estadão ConteúdoSérgio Cabral
Cabral está preso desde novembro de 2016.
Fichtner e França também já se encontram presos preventivamente, são acusados de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
De acordo com a denúncia, Fichtner era uma figura central na organização criminosa comandada pelo ex-governador.
Como chefe da Casa Civil, era o responsável por buscar soluções jurídicas para justificar eventuais alterações contratuais, editais de licitação, benefícios fiscais, contratação de obras. Fichtner teria recebido R$ 4,9 milhões em propina, com anuência do ex-governador.
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