O prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), fez uma reunião por videoconferência neste domingo (29) com o ministro da Economia, Paulo Guedes e pediu medidas intensas “para salvar nosso povo e nossa economia” durante o período de quarentena na Capital, por conta da pandemia do coronavírus – Covid-19.
“Levantei a necessidade de medidas mais intensas e ágeis nesse momento. Uma semana, agora, é uma eternidade. É preciso passar por cima da burocracia e fazer o que for necessário para salvar nosso povo e nossa economia”, disse.
Ainda segundo o prefeito, é necessário que o Governo Federal tome a responsabilidade operacional da situação para fornecer ajuda emergencial aos autônomos.
“É preciso que o Ministério da Economia puxe para si a responsabilidade operacional dessas ações, sob pena de não conseguirmos fazer chegar à ponta a ajuda emergencial para os autônomos. O taxista, por exemplo, já está sem o dinheiro da corrida. Já está sem o dinheiro da feira. A fome já começa a bater. O ministro demonstrou muita abertura em relação ao nosso posicionamento e esperamos que as medidas concretas possam chegar o mais rápido possível”, ressaltou.
Casos em Teresina
A Prefeitura Municipal de Teresina divulgou um novo boletim na noite deste sábado (28) informando que o número de casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19) na capital subiu para 12. O município ainda tem 332 casos notificados, sendo 187 permanecem suspeitos e 133 foram descartados.
O caso do apresentador Marcelo Magno, que ficou internado na UTI do Prontomed e já recebeu alta, está inserido no boletim como único caso de pessoa curada de Covid-19 em Teresina. Nenhum óbito foi confirmado na capital.
Morte no Piauí
No estado do Piauí há uma morte confirmada pela doença. O prefeito do município de São José do Divino, Antônio Felícia, de 57 anos, morreu na madrugada da sexta-feira (27) vítima do novo coronavírus. No sábado (28) foi confirmado o motivo da morte do prefeito.
Brasil
O Ministério da Saúde divulgou na noite de sábado (28) o balanço de casos da Covid-19. O Brasil já registra 114 mortes e 3.904 casos confirmados, o que representa uma taxa de mortalidade de 2,8, conforme o órgão.
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