Durante o velório do delegado Jorginho, vítima de um infarto fulminante nesta quarta-feira (14), vários amigos lamentaram a perda. O padre João de Matos celebra uma missa de corpo presente na funerária Pax União, na Avenida Miguel Rosa. Às 15h30 o corpo segue para ser sepultado no cemitério São Judas Tadeu.
O delegado Emir Maia contou ao GP1 que estava “preocupado” com a saúde de Jorginho, que para ele “já vinha dando sinais de fragilidade física”. Emir contou ainda que o amigo teve que mudar os hábitos por conta de seus problemas de saúde.
“O delegado Jorginho era meu amigo há dezoito anos, sempre tive um contato direto com ele, quase que diariamente. De um tempo para cá, em razão desse problema de saúde dele, ele parou de beber, parou de sair de casa, ele estava lotado lá no 2º DP, a vida dele se resumia ao trabalho e à família”, afirmou Emir.
Além de lamentar a morte, Emir também teceu elogios. “Sempre foi uma pessoa destemida, um amigo verdadeiro da gente, esteve comigo no sindicato, nas boas horas e nas ruins, também. Era uma pessoa que por sua irreverência, por ser uma pessoa que adorava polêmicas, tinha pessoas que talvez não gostassem [dele], mas na sua grande maioria, as pessoas o adoravam. Era cantor, humorista, quando chegava sempre nos alegrava com suas piadas e brincadeiras”, afirmou.
Menandro Pedro
O delegado Menandro Pedro disse que conhecia Jorginho desde 1987 e relembrou dos trabalhos que fizeram juntos. “O Jorginho fez grandes trabalhos. Nós fizemos muitos trabalhos no estado do Piauí. A sociedade piauiense foi pega de surpresa com a morte prematura deste cidadão, porque além de ele ser um delegado de polícia, ele é um cidadão que todo mundo respeitava”, afirmou.
Jetan Pinheiro
“Eu fui agente de polícia antes de ser delegado. Trabalhei dois anos com ele e ele como delegado sempre foi uma pessoa altiva, operante. Chegava no distrito às vezes às 5h30 da manhã, acordando a gente. Às vezes almoçava por lá e cobrava as investigações. Era um delegado sempre presente, vai fazer falta porque sempre buscava uma efetividade nas investigações”, disse o delegado Jetan Pinheiro.
Benigno Filho
Atualmente promotor, Benigno Filho que também já foi escrivão e delegado da Polícia Civil, falou de sua amizade com Jorginho. “Hoje é um dia triste, não só para a Polícia Civil, corporação que pertenci por 14 anos. Eu tenho uma amizade particular com o Jorginho porque conheci ele com 12 anos de idade, quando os pais chegaram do Ceará para morar em Teresina. O Jorginho tem essa fase de brincalhão, mas era muito sério, levava as coisas muito a sério, era uma pessoa respeitadora, um trabalhador. A polícia perde um grande colaborador e a gente perde um grande amigo”, disse.
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