Após reunião no Palácio de Karnak com o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), os deputados estaduais João de Deus (PT), Flora Izabel (PT), João Mádison (MDB) e Evaldo Gomes (PTC), da base governista, realizaram uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira (21), na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), onde apresentaram os encaminhamentos do encontro com o chefe do executivo. Os parlamentares negaram a existência de irregularidades no empréstimo da Caixa Econômica Federal.
Os deputados consultaram dados da Secretaria de Estado da Fazenda do Piauí (Sefaz-PI) e constataram que a transferência de recursos da Caixa para a Conta Única do Estado e a anulação de empenhos já pagos e sua substituição por outra fonte são procedimentos já tomados em gestões anteriores, e que, à época, tudo foi considerado dentro da legalidade pelos órgãos de controle.
João de Deus líder do Governo na Alepi, afirmou que será solicitado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) informações sobre as operações feitas em outros governos. “Esse processo que está acontecendo agora é normal, pois sempre aconteceu assim. Estamos requisitando também ao Tribunal de Contas para contribuir com informações sobre três operações de crédito, uma feita em 2009, e duas que foram feitas em 2010. Informações se ocorreu a transferência dos recursos da conta especifica para a conta única e se houve a reversão de fontes e se as prestações de contas desses convênios foram aprovadas. A partir daí, faremos uma avaliação se alguma coisa que está sendo feita agora é diferente do que foi feito no passado”, declarou.
O deputado disse estar confiante que será provado que não há qualquer irregularidade e destacou que quando Avelino Neiva foi o secretário de Infraestrutura, ocorreu a mesma situação e que o TCE aprovou as contas.
“Nós vamos mostrar que essas operações de crédito têm ocorrido em vários momentos no Estado do Piauí. O recurso entra em uma conta específica, essa é uma exigência, e depois é transferido para uma conta única. Depois do contrato assinado, o dinheiro demora a vir, então o governo começa as obras e depois faz a reversão de fonte. Nesse sentido nós pegamos uma operação de crédito feita em 2009, também no governo Wellington, com o secretário de infraestrutura Avelino Neiva. O recurso migrou da conta específica para a conta única. E quando o dinheiro da Caixa de fato entrou, foi feita a reversão de obras. Essas contas foram aprovadas pelo TCE, mostrando que não há irregularidade nesse tipo de procedimento”, destacou João de Deus.
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