Os agentes penitenciários de Teresina se reuniram, na manhã de hoje (12), em assembleia geral na sede do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí (Sinpoljuspi). Entre as pautas estão a falta de pessoal, de estrutura e de segurança nas unidades prisionais do Piauí.
A categoria também discutiu a questão do retroativo, referente ao mês de novembro de 2015 a março de 2016. “Em novembro, o reajuste da classe era de 13%, mas o Governo parcelou e pagou apenas a metade (6,5%) e o restante foi implementado apenas na folha de abril, ficando uma diferença salarial e infelizmente o secretário de Administração (Franzé Silva) não quer reconhecer essa dívida, que por consequência lógica é um direito dos servidores do sistema prisional do Piauí”, explicou Zé Roberto.
Insegurança nos presídios
Só este ano, 16 detentos foram assassinados em presídios do Estado. O último caso aconteceu na Casa de Custódia, na zona Sul de Teresina, no dia 06 de maio. Segundo Kleiton Holanda, o motivo se deu por falta de espaço na cela, ou seja, por conta da superlotação.
As unidades do sistema prisional do Piauí comportam 2000 vagas, mas de acordo com dados do mês de abril deste ano, no Estado há 4100 presos. Com isso, o problema de superlotação agrava ainda mais a situação. Na Casa de Custódia, por exemplo, são 961 detentos, sendo que o local só tem capacidade para receber 333 infratores da lei.
Imagem: Lucas Dias/GP1Assembláia geral na sede da SINPOLJUSPI
O diretor administrativo do Sindicato, Kleiton Holanda, afirmou que os problemas nas unidades prisionais são muitos e que já foram enviados vários ofícios às autoridades responsáveis para tentar resolver a situação. “O concurso não acontece, apesar de ter sido anunciado há muito tempo, mesmo assim, ele não compreende as demandas crescentes. As obras estão inacabadas, andando lentamente desde 2009, inclusive depois de quatro licitações desde 2008, foram liberados recursos para a construção de um presídio em Altos com 600 vagas, mas quando vai está pronta?”, questionou.Imagem: Lucas Dias/GP1kleiton Holanda
O Governo Estadual prometeu lançar o edital de um concurso público para a classe até o dia 15 de dezembro, mas até agora não ocorreu. Conforme o presidente do Sindicato, Zé Roberto, seria preciso de no mínimo mais mil agentes penitenciários para o sistema funcionar adequadamente. “Pedimos 600 vagas, e o Estado autorizou 150, mas esse número não faria a menor diferença diante do quadro caótico de carência de pessoal que temos hoje”, relatou.A categoria também discutiu a questão do retroativo, referente ao mês de novembro de 2015 a março de 2016. “Em novembro, o reajuste da classe era de 13%, mas o Governo parcelou e pagou apenas a metade (6,5%) e o restante foi implementado apenas na folha de abril, ficando uma diferença salarial e infelizmente o secretário de Administração (Franzé Silva) não quer reconhecer essa dívida, que por consequência lógica é um direito dos servidores do sistema prisional do Piauí”, explicou Zé Roberto.
Imagem: Lucas Dias/GP1Zé Roberto
Insegurança nos presídios
Só este ano, 16 detentos foram assassinados em presídios do Estado. O último caso aconteceu na Casa de Custódia, na zona Sul de Teresina, no dia 06 de maio. Segundo Kleiton Holanda, o motivo se deu por falta de espaço na cela, ou seja, por conta da superlotação.
As unidades do sistema prisional do Piauí comportam 2000 vagas, mas de acordo com dados do mês de abril deste ano, no Estado há 4100 presos. Com isso, o problema de superlotação agrava ainda mais a situação. Na Casa de Custódia, por exemplo, são 961 detentos, sendo que o local só tem capacidade para receber 333 infratores da lei.
Imagem: Lucas Dias/GP1Assembéia na sede do SINPOLJUSPI
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