Os Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira (12) novas sanções contra autoridades venezuelanas ligadas ao regime de Nicolás Maduro. A decisão é uma resposta ao que a administração de Joe Biden descreveu como “fraude eleitoral” na Venezuela.
O Departamento do Tesouro dos EUA impôs sanções e restrições de visto a 16 indivíduos associados ao governo de Maduro, incluindo membros do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ). Com essas novas medidas, o número total de autoridades venezuelanas sancionadas pelos EUA sobe para 140.
O Departamento de Estado dos EUA justificou as sanções afirmando que elas visam responsabilizar Maduro e seus representantes pela obstrução de uma eleição presidencial competitiva e inclusiva, além de abusos aos direitos humanos do povo venezuelano. “Os Estados Unidos estão tomando medidas para promover a responsabilização por ações que comprometem a integridade eleitoral e os direitos humanos na Venezuela”, afirmou o Departamento em comunicado.
Em resposta, o governo de Nicolás Maduro condenou as novas sanções como um “novo crime de agressão” e acusou os EUA de desrespeitar o direito internacional e a autodeterminação dos povos. A administração venezuelana qualificou as medidas como “ilegítimas e ilegais”, enfatizando que elas são uma demonstração do desprezo dos EUA pela vontade democrática dos venezuelanos.
Com colaboração da repórter Izabella Furtado
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