O Irã afirmou nesse sábado (03) que cerca de 20 pessoas foram presas por suspeita de envolvimento com a morte do chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, que ocorreu em Teerã, na última quarta-feira (31). Além das prisões, autoridades do país também apresentaram uma nova versão sobre o ataque que matou Haniyeh.
A unidade de inteligência da Guarda Revolucionária do Irã, força de elite do exército iraniano, assumiu as investigações sobre o assassinato. De acordo com o jornal The New York Times, mais de 20 agentes iranianos foram presos até o momento.
Autoridades iranianas culparam Israel pelo ataque, porém o país não assumiu a autoria. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que seu país deu apenas "golpes esmagadores" em aliados do Irã.
Nova versão do atentado
Por meio de um comunicado divulgado nesse sábado (03), a Guarda Revolucionária iraniana apresentou uma nova versão sobre o ataque. Segundo as autoridades do país, Ismail Haniyeh foi morto com “um projétil de curto alcance” disparado de fora da casa onde ele estava hospedado em Teerã, após comparecer na posse do presidente Masoud Pezeshkian.
A primeira versão sobre o ataque que matou o líder era de que um míssil de precisão teria causado a morte. Já uma segunda versão foi divulgada através de uma investigação realizada pelo The New York Times na quinta-feira (01) e informava que Haniyeh foi morto por uma bomba escondida em uma base militar em Teerã durante dois meses.
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