O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, afirmou nessa quinta-feira (1º), que o país reconheceu a vitória de Edmundo Gonzalez Urrutia, principal candidato da oposição na Venezuela. As eleições presidenciais acontecem no último domingo (28).
“Dada a evidência esmagadora, está claro para os Estados Unidos e, mais importante, para o povo venezuelano, que Edmundo Gonzalez Urrutia ganhou a maioria dos votos na eleição presidencial de 28 de julho na Venezuela”, informou Bliken.
Críticas a Nicolás Maduro
Blinken condenou ainda as ameaças de prisão feitas pelo ditador Nicolás Maduro contra os líderes da oposição, María Corina Machado e Edmundo González. O chavista os classificou como uma tentativa antidemocrática de reprimir a participação política e manter o poder.
O chefe da diplomacia norte-americana pediu também a segurança dos opositores e cobrou a libertação imediata dos manifestantes presos. Ele destacou que as forças de segurança e a aplicação da lei não devem ser usadas como instrumentos de violência política contra cidadãos que estão exercendo seus direitos democráticos.
Denúncias
De acordo com Blinken, houve falhas nos resultados anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que não apresentou as atas necessárias para comprovar a vitória do ditador Nicolás Maduro.
A oposição democrática divulgou mais de 80% das atas de contagem, que mostram a maioria dos votos para Edmundo González Urrutia. Pesquisas boca de urna e contagens rápidas realizadas no dia da eleição apoiam esta última versão. Consultas posteriores com parceiros internacionais não concluíram que Nicolás Maduro obteve a maioria dos votos.
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