O Hamas afirmou, neste sábado (08), que mantém a maioria dos reféns capturados no dia 7 de outubro de 2023 em cativeiro. O grupo terrorista ameaçou ainda aumentar esse número. A declaração foi dada horas depois das Forças de Defesa de Israel (FDI) resgatarem quatro reféns em uma operação na Faixa de Gaza.
Segundo um oficial do Hamas, a libertação dos reféns depois de nove meses de guerra foi “um sinal de que eles falharam, e não uma conquista”.
Em resposta, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ressaltou que Israel não vai ceder ao terrorismo e que continuará operando “de forma criativa e corajosa” para trazer os reféns de volta para casa.
“Estamos empenhados em fazê-lo também no futuro. Não desistiremos até completarmos a missão e devolvermos para casa todos os reféns – tanto os vivos como os mortos”, declarou Netanyahu.
Operação de resgate
Os quatro reféns resgatados foram encontrados no campo de refugiados de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza. A operação contou com o apoio do serviço de inteligência nacional e de uma unidade especial da polícia de Israel.
Os quatro reféns resgatados estavam no festival de música Nova, em 7 de outubro, próximo à fronteira entre Israel e Gaza. São eles:
Almog Meir Jan, 22, é de Or Yehuda, perto de Tel Aviv, e começaria um novo emprego em 8 de outubro.
Shlomi Ziv, 41, trabalhava como segurança no festival e viveu no moshav local por 17 anos com sua esposa Miren.
Andrey Kozlov, 27, é residente de Rishon LeZion, imigrou da Rússia para Israel há um ano.
Noa Argamani, 25, estuda gerenciamento de sistemas de informação na Universidade Ben-Gurion de Negev e se tornou símbolo dos ataques depois de um vídeo mostrar seu sequestro.
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