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Julian Assange deixa prisão em Londres após firmar acordo com os EUA

Jornalista foi acusado de espionagem por vazar informações que atribuíam crimes de guerra aos EUA.

Julian Assange, fundador do WikiLeaks, deixou nessa segunda-feira (24) a prisão de segurança máxima em Londres, onde estava detido há mais de cinco anos, por ter vazado milhares de documentos confidenciais sobre atividades militares e diplomáticas norte-americanas.

O jornalista embarcou para a Austrália, seu país natal, após firmar um acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

Foto: Reprodução/WikiLeaksJulian Assange
Julian Assange

Os detalhes do acordo firmado com os EUA não foram divulgados, entretanto, a imprensa norte-americana informou que Assange aceitou se declarar culpado por revelar informações se segurança nacional.


Julian Assange estava preso na Inglaterra desde 2019, depois de passar sete anos asilado na Embaixada do Equador em Londres. A liberdade do fundador do WikiLeaks foi defendida, durante todos os anos de sua prisão, por jornalistas, políticos e ativistas de todos os espectros e defensores da liberdade de imprensa, em geral.

Vazamento de informações sigilosas

Um dos conteúdos divulgados pelo WikiLeaks foi um vídeo que mostrava soldados norte-americanos executando 18 civis do alto de um helicóptero no Iraque. Outros vídeos exibiam assassinatos de jornalistas e outros abusos atribuídos a autoridades dos EUA e outros países.

Também foram vazados cerca de 250 mil telegramas diplomáticos que constrangeram líderes mundiais.

Além disso, em 2016, Assange revelou, por meio do WikiLeaks, que a campanha de Hillary Clinton havia contado com apoio do Partido Democrata para minar os que também disputavam indicação para concorrer à presidência dos EUA pela legenda.

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