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Gleisi celebra parceria com ditadura da China e diz que Musk quer impor ditadura ao Brasil

A celebração foi feita em uma postagem no X, da China, onde o acesso à rede social é bloqueado.

A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, a deputada federal Gleisi Hoffmann, afirmou que o PT quer aprofundar as parcerias com o Partido Comunista da China (PCCh) para ajudar na consolidação das relações entre os países.

A declaração da parlamentar foi registrada, nessa quarta-feira (10), em uma publicação na rede social X, durante visita a Pequim, onde o acesso à rede social é bloqueado. Na ocasião, a delegação do PT foi recebida pelo secretário do PCCh, Li Xi.


Em outra publicação, Gleisi disse que o bilionário Elon Musk, proprietário do X, quer impor uma ditadura ao Brasil, além de atacar o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Segundo Gleisi, ao denunciar a pressão de parte do judiciário brasileiro por censura a perfis no X, Musk “age em sintonia com a extrema-direita global para ameaçar a democracia em nosso país”.

Viagem

A viagem dos membros do PT à China marca as comemorações dos 50 anos das relações diplomáticas entre Brasil e China, bem como dos 40 anos da relação entre PT e PCCh. “Nos comprometemos a aprofundar as parcerias entre os partidos. Estamos dispostos a colaborar para fortalecer intercâmbios de experiências na construção partidária e governança, consolidar a relação política entre nossos países, fortalecer parcerias, o desenvolvimento sustentável em diversas áreas e, de maneira conjunta, superar os desafios globais que estamos enfrentando”, declarou Gleisi Hoffmann.

Durante discurso no VII seminário teórico entre o Partido Comunista da China e o PT, na terça-feira (9), Gleisi leu uma carta enviada pelo presidente Lula, em que ele fala em “fortalecer os espaços tradicionais da governança global” e destaca os “laços” entre o seu governo e o regime chinês.

Ditadura na China

Há 70 anos, a China é governada por um único partido - o Partido Comunista da China (PCC). Xi Jinping, que assumiu a presidência da China em 2013, está no seu terceiro mandato.

A imprensa e a internet — incluindo as redes sociais — são rigidamente controladas no país. A chamada "Grande Muralha" de censura na internet bloqueia o acesso a determinados sites estrangeiros, assim como ao Google, Facebook, YouTube e X.

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