As empresas estatais da Argentina enfrentaram um déficit de 1,6 bilhão de pesos argentinos (equivalente a US$ 5,44 milhões) no ano de 2023. Durante o último mandato do ex-presidente Alberto Fernández, que abrangeu o período de 2020 a 2023, o rombo nas contas públicas atingiu a expressiva cifra de US$ 18,04 milhões.
O atual presidente argentino, Javier Milei, propõe uma medida radical para reverter essa situação. Seu plano é privatizar as 33 companhias estatais que atualmente estão sob controle do Estado. Recentemente, Milei exonerou a direção colegiada da mídia pública por meio de um decreto. Além disso, encaminhou um projeto ao Congresso Nacional para dar início ao processo de privatização da companhia.
Em contrapartida, há um sinal positivo nas contas argentinas. No mês de fevereiro de 2024, o país registrou um superávit nominal de 338,1 bilhões de pesos argentinos (equivalente a US$ 397,6 milhões). Esse é o segundo saldo positivo consecutivo nas contas do governo, indicando uma possível recuperação financeira.
Entretanto, o ex-presidente Alberto Fernández não poupa críticas à gestão de Milei. Em 13 de março, ele afirmou que a economia está sendo “mergulhada numa depressão profunda, com importantes consequências sociais”.
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