Rauena Pinheiro
Um bote de borracha que transportava imigrantes afundou na Turquia e deixou 22 pessoas mortas, entre elas sete crianças. O caso aconteceu na noite desta sexta-feira (15), na Província Canakkale, situada no noroeste do país.
Segundo o governador da província, Ilhami Aktas, seis pessoas sobreviveram. Desse número, quatro foram resgatadas pela guarda costeira, enquanto outras duas conseguiram escapar por conta própria. Ainda não há confirmação de quantas pessoas estavam no barco.
O bote virou na região de Gökçeada, a maior ilha da Turquia, que fica próxima à ilha de Limnos, da Grécia. Após o ocorrido, a polícia marítima, a Autoridade de Gestão de Desastres da Turquia (AFAD), e a Equipe Nacional de Resgate Médico (UMKE) montaram uma operação para resgatar os sobreviventes e transportar os corpos, com envio de dois helicópteros e 18 navios da guarda costeira.
Além deles, ambulâncias foram enviadas ao Porto de Kabatepe, localizada em frente à ilha em que ocorreu o naufrágio, para atender com prontidão os sobreviventes. O corpo das pessoas mortas que foram resgatados foram enviados aos necrotérios dos hospitais da região.
Travessia perigosa
Os imigrantes tentam chegar cada vez mais à União Europeia em busca de melhores condições de vida que em seus países de origem. Na maioria das vezes, os meios utilizados por essas pessoas são barcos precários, que colocam em risco a vida dos imigrantes que tentam realizar essa travessia rumo à Europa.
Conforme dados divulgados pela agência Frontex, responsável pelo controle das fronteiras, o número de pessoas que tentaram chegar à Europa através do sul do Mediterrâneo nos últimos dois meses é maior que o dobro do verificado no ano anterior. Grande parte dessas pessoas é natural do Afeganistão, Síria e Egito.
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