A modelo Victoria Kjaer, de 21 anos, foi coroada Miss Universo 2024, representando a Dinamarca. Ela é professora de dança, empreendedora e se destaca no cenário internacional por suas conquistas em competições de dança, incluindo títulos em campeonatos europeus e mundiais. Além de sua carreira artística, Victoria possui um diploma em negócios e marketing, e trabalha no setor de joias, com especialização em vendas de diamantes.
Fora do palco, ela é uma defensora ativa de causas humanitárias, com um foco particular em empoderar jovens por meio de programas esportivos e orientar futuras participantes do Miss Dinamarca. Victoria também dedica parte de seu tempo para promover a conscientização sobre saúde mental, usando sua própria experiência para inspirar resiliência e ajudar outras pessoas a superar desafios.
Sonhando com uma carreira no direito, ela planeja estudar na Universidade de Harvard, buscando expandir seus horizontes acadêmicos e profissionais.
A maior diversidade da história
O concurso Miss Universo 2024, realizado no sábado (16) na Cidade do México, contou com a participação de mais de 100 mulheres de todo o mundo em busca do título mais cobiçado da beleza internacional. Transmitido ao vivo pela Telemundo e via YouTube, o evento foi marcado pela diversidade, com 130 candidatas competindo pela coroa.
Às 00h30 do domingo (17), a atual Miss Universo, Sheynnis Palacios, da Nicarágua, coroou sua sucessora, Victoria Kjaer. A nigeriana Chidimma Adetshina ficou com o segundo lugar, enquanto as finalistas seguintes foram as representantes do México, Tailândia e Venezuela.
Após a primeira fase, 100 candidatas foram eliminadas. A brasileira Luana Cavalcante, infelizmente, não avançou para a semifinal. Das 30 semifinalistas, 12 eram latino-americanas ou caribenhas, incluindo candidatas de Porto Rico, Cuba, México, Argentina, Peru, Equador, Bolívia, Aruba, República Dominicana, Nicarágua, Venezuela e Chile.
Uma das grandes surpresas do concurso foi a participação da egípcia Sara Ibrahim, que se tornou a primeira mulher com vitiligo a competir no Miss Universo e também a alcançar a semifinal.
Essa edição do Miss Universo foi a mais inclusiva da história, refletindo as mudanças implementadas pela nova gestão, liderada pela tailandesa Anne Jakkaphong Jakrajutatip. A flexibilização das regras permitiu que mulheres de todas as idades participassem, como foi o caso de Alejandra Rodríguez, eleita Miss Buenos Aires aos 60 anos, e Marissa Teijo, concorrente ao Miss Texas. Além disso, pela primeira vez, o concurso permitiu a inscrição de mulheres casadas e transexuais, ampliando ainda mais a diversidade e representatividade no evento.
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