O Ministério da Saúde do Líbano informou que um ataque israelense no Sul do país matou três jornalistas na madrugada desta sexta-feira (25). De acordo com o ministério, eles estavam hospedados na cidade de Hasbaya.
O ministro libanês da Informação, Ziad Makary, declarou em seu perfil no X, antigo Twitter, que Israel esperou que os jornalistas descansassem à noite “para os trair” durante o momento de descanso. Além disso, Makary se referiu a Israel como “inimigo” e afirmou que o assassinato se trata de “um crime de guerra”.
“O inimigo israelita esperou que os jornalistas descansassem à noite para os trair durante o sono e, nos últimos meses, não parou de cobrir as notícias no terreno e de as transmitir para revelar os crimes cometidos. Tratou-se de um assassinato, após monitoramento e rastreamento, com um desígnio premeditado, uma vez que estiveram presentes no local 18 jornalistas representando sete órgãos de comunicação social. Isso é um crime de guerra”, escreveu o ministro.
De acordo com a Reuters, os jornalistas são os repórteres Wissam Qassem, da Al-Manar, emissora ligada ao Hezbollah; o cinegrafista Ghassan Najjar; e o engenheiro de transmissão Mohamed Reda, ambos do canal de notícias pró-iraniano Al-Mayadeen.
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