O Departamento de Estados dos EUA divulgou, no sábado (27), que o governo do presidente Joe Biden está avaliando retomar sanções econômicas contra a Venezuela, após o país manter a inelegibilidade da líder da oposição, María Corina Machado.
“A decisão é muito preocupante e contradiz os compromissos assumidos por Maduro”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, se referindo ao compromisso assumido pelo ditador em permitir as eleições livres no país, neste ano.
O tribunal venezuelano rejeitou um recurso da ex-deputada, mantendo a candidata fora das eleições por 15 anos. Desta maneira María Corina fica impedida de concorrer à eleição de 2023. Pesquisas de intenção de voto no país venezuelano, mostram a mulher à frente do ditador Nicolás Maduro.
Além disso, Corin obteve 92% dos votos nas eleições primárias do seu partido, mesmo impedida pela Controladoria de Justiça da Venezuela. A inabilidade da candidata começou na Controladoria, porém a Constituição estabelece que apenas uma sentença judicial “definitiva” pode impedir a candidatura à presidência. Por esse motivo, o “STF” da Venezuela precisou ser acionado.
A Controladoria afirmou que Corina tinha “irregularidades administrativas” do período em que ela foi deputada (2011-2014). A ditadura de Maduro a acusou de participar de “uma rede de corrupção”, cuja liderança era do presidente interino da Venezuela entre janeiro de 2019 a janeiro de 2023, Juan Guaidó.
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