Segundo informações de autoridades locais do Paquistão, um atentado a bomba durante uma reunião religiosa, nesta sexta-feira (29), em uma mesquita em Mustang, província do Baluchistão, localizada região sudoeste do país, deixou 52 pessoas mortas e outras 58 feridas.
"O homem-bomba detonou-se perto do veículo do vice-superintendente de polícia”, disse o vice-inspetor-geral da polícia Munir Ahmed à agência de notícias Reuters.
Até o momento, nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo ataque. No passado, a província do Baluchistão já foi palco de ataques de militantes islâmicos e separatistas. O evento religioso que foi interrompido pelo ataque celebrava o aniversário do profeta Maomé, data conhecida como Mawlid an-Nabi. Muçulmanos em todo o mundo comemoram essa data com reuniões públicas e, durante as celebrações, que duram o dia todo, também distribuem refeições gratuitas às pessoas.
Desde 2022, o país enfrenta um novo período de ataques. O conflito se iniciou após o cessar-fogo entre o governo e uma organização que reúne vários grupos islâmicos sunitas de linha dura, conhecida como Tehreek-e-Taliban Pakistan (TTP), ser rompido. O TTP negou a autoria do ataque.
O ministro interino do Interior, Sarfraz Bugti, divulgou um comunicado expressando tristeza e pesar pela perda de vidas. Ele ressaltou que foi um "ato hediondo" atacar as pessoas na procissão religiosa.
Horas depois, uma nova explosão em Peshawar, localizada a cerca de 600 km de Mastung, deixou aproximadamente 30 a 40 pessoas presas nos escombros.
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