A passagem do tufão Doksuri em Pequim, na China, causou grandes transtornos no país. Segundo a mídia estatal chinesa CCTV, nesta terça-feira (1º), ao menos 11 pessoas já morreram e 13 estão desaparecidas após fortes chuvas que atingiram a cidade.
A tempestade, que em apenas 40 horas, fez chover o volume esperado para todo o mês, causou deslizamentos de terra e deixou bairros inteiros da capital chinesa inundados de lama.
O presidente do país, Xi Jinping, pediu “todos os esforços” para resgatar os “desaparecidos ou isolados” em função das chuvas. Segundo a mídia estatal, mais de 100 mil pessoas que viviam em áreas de risco foram evacuadas de Pequim. As autoridades já destinaram à região cerca de 110 milhões de iuanes (aproximadamente R$ 70 milhões) para os trabalhadores de socorro em Pequim e províncias vizinhas.
O tufão é a tempestade mais mortal a atingir Pequim desde 2012, quando as enchentes mataram 77 pessoas naquela ocasião. A China enfrenta fortes tempestades nos meses de verão, e as mudanças climáticas têm potencializado a frequência e a destruição das chuvas anuais.
A China agora volta as atenções para a chegada de outro tufão, o Khanun, que será a sexta tempestade a atingir o país neste ano.
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