A empresa farmacêutica Johnson & Johnson foi condenada a indenizar em US$ 18,8 milhões um morador da Califórnia, nos Estados Unidos, que alegou ter adquirido um câncer raro após utilizar o talco da marca. A decisão saiu no último dia 18, segundo o jornal britânico Daily Mail.
O homem, chamado Emory Hernandez Valadez, sofre um tipo raro de tumor do tecido que preenche os pulmões, coração e outros órgãos. Ele sustenta que a forte exposição ao talco desde a infância foi o que desenvolveu a doença, devido à inalação de amianto tóxico.
O Júri de Oakland concluiu que o cliente tinha direito a US$ 18,8 milhões por conta dos gastos médicos para o tratamento do tumor, além da dor e sofrimento causados pela doença. O valor pode demorar anos para ser efetivamente pago, devido a um pedido de falência da empresa que interrompeu litígios.
No entanto, o juiz autorizou que o julgamento continuasse, considerando a baixa expectativa de vida de Valadez. A Johnson & Johnson negou que seus produtos prejudiquem os consumidores e afirmou que o talco não contém amianto cancerígeno.
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