A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou o primeiro surto de gripe aviária de alta patogenicidade (IAAP), causado pelo vírus H5N1 em gatos, na Polônia. O país notificou as mortes "incomuns" no final do mês de junho. Até o último dia 11, pelo menos 47 felinos foram testados e obtiveram 29 resultados positivos.
Por meio de nota oficial, a OMS informou que pelo menos 14 animais, de 13 áreas diferentes do país, foram sacrificados para conter a disseminação do vírus, e outros morreram devido à doença. Ainda não existem informações sobre como os gatos foram infectados. Uma investigação está sendo realizada para descobrir a origem do surto.
As informações indicam que dois gatos eram de vida livre, ou seja, não tinham donos, e 18 eram domésticos e tinham acesso a varandas, terraços ou quintais. Outros cinco eram gatos de estimação que não tinham acesso a um ambiente externo das casas, mas tiveram contato com pássaros, o que pode ter sido a principal via de infecção.
A organização relatou que não é a primeira vez que gatos são infectados pelo H5N1, mas este é o primeiro caso em que a doença atinge um grande número de felinos em um país. O último óbito foi confirmado em 30 de junho. Até o momento, nenhuma pessoa que teve contato com os animais infectados apresentou sintomas da doença.
A OMS relatou ainda que o risco de contaminação de gatos para humanos é considerado baixo para a população em geral na Polônia. O nível de risco é considerado baixo a moderado para donos de felinos e profissionais expostos aos animais, como veterinários.
Atualmente, o Brasil possui 53 focos de gripe aviária em aves silvestres nos estados da Bahia, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, além do Espírito Santo. No entanto, o primeiro caso em aves domésticas foi detectado nesta terça-feira (27) no Espírito Santo.
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