O banco norte-americano JPMorgan Chase vai pagar US$ 290 milhões a título de indenização para as vítimas do bilionário pedófilo e traficante sexual Jeffrey Epstein. O acordo foi anunciado nesta segunda-feira (12).
Epstein foi cliente do JPMorgan de 1998 a 2013. Na ação judicial, as vítimas alegavam que o banco manteve o bilionário como cliente, ignorando repetidos avisos de que ele estava traficando adolescentes para fins sexuais.
Jeffrey Epstein cometeu suicídio em 2019 em uma prisão de Nova York. Mesmo após ser preso em 2006, ele continuou como cliente do JPMorgan e seguiu mantendo boas relações com poderosos nos EUA, entre eles, o cofundador da Microsoft, Bill Gates, o príncipe Andrew do Reino Unido e o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton e sua esposa, Hillary Clinton, ex-secretária de Estado do governo Barack Obama.
Ainda não se sabe quantas vítimas irão receber indenização do banco, mas estima-se que sejam aproximadamente cem pessoas.
Por meio de comunicado oficial, o JPMorgan afirmou que não tinha conhecimento de que Jeffrey Epstein estaria utilizando o banco para cometer “crimes horrendos”.
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