O ex-deputado indiano Atiq Ahmed e seu irmão, Ashraf Amed, foram assassinados a tiros, enquanto a polícia os escoltava para um check-up médico em um hospital da cidade de Prayagraj, no estado de Uttar Pradesh na noite desse sábado (15). O caso ocorreu no norte da Índia, e foi transmitido ao vivo pela televisão indiana. Segundo agências internacionais de notícias, Atiq estava preso desde 2019 por crimes de sequestro e extorsão.
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o momento do crime. Os homens estavam ao redor do ex-político, ao lado de jornalistas, quando sacaram armas e atiraram contra Atiq. Ele cai no chão e, em seguida, seu irmão é atingido pelos disparos, enquanto a polícia deteve rapidamente três homens suspeitos de cometer o assassinato. Segundo as agências internacionais de notícias, os agressores estavam se passando por jornalistas. Um se rendeu imediatamente após o tiroteio, enquanto os policiais detiveram os outros dois suspeitos.
????⚠️ VÍDEO SENSÍVEL: Um ex-parlamentar indiano Atiq Ahmad condenado por sequestro e acusado de assassinato e agressão foi morto a tiros junto com seu irmão. A execução foi transmitida ao vivo pela TV no norte da Índia, disseram autoridades no domingo. ???? pic.twitter.com/JeTjm7Wd6W
— Herrera (@HerreraNews1) April 16, 2023
O chefe do partido de oposição Samajwadi disse que o assassinato de seu ex-membro do partido enquanto estava sob custódia policial demonstrou o fracasso do partido governante em trazer a lei e a ordem para Uttar Pradesh. “Quando alguém pode ser morto atirando abertamente em meio ao cordão de segurança da polícia, o que dizer da segurança do público em geral”, disse Akhilesh Yadav em uma publicação no Twitter.
उप्र में अपराध की पराकाष्ठा हो गयी है और अपराधियों के हौसले बुलंद है। जब पुलिस के सुरक्षा घेरे के बीच सरेआम गोलीबारी करके किसीकी हत्या की जा सकती है तो आम जनता की सुरक्षा का क्या। इससे जनता के बीच भय का वातावरण बन रहा है, ऐसा लगता है कुछ लोग जानबूझकर ऐसा वातावरण बना रहे हैं।
— Akhilesh Yadav (@yadavakhilesh) April 15, 2023
Antes de perder uma eleição em 2014, Ahmed havia sido legislador do Samajwadi e, posteriormente, do partido regional Apna Dal.
Investigação
Conforme as autoridades de segurança indianas, três pessoas foram presas. Eles teriam gritado palavras de ódio contra muçulmanos antes dos disparos. Atiq e Ashraf Ahmed faziam parte da minoria muçulmana da Índia.
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