Um tribunal de primeira instância da Argentina divulgou nessa quinta-feira (09) os argumentos utilizados na condenação de 6 anos da vice-presidente do país, Cristina Kirchner, por fraude. Kirchner foi julgada pela acusação de ter chefiado organização criminosa que teria desviado dinheiro público de 51 obras públicas ao empresário Lázaro Báez.
O documento classificou o esquema de fraude como “um grave ato de corrupção sem precedentes” na história da Argentina. Segundo os magistrados, a vice-presidente teve participação fundamental no esquema por liderar uma organização estatal destinada a favorecer o empresário com contratos milionários de obras na Província de Santa Cruz, na Patagônia.
Os juízes também mencionaram o fato do governo de Cristina anunciar um “benefício sem precedentes” para a Província, que mascarava o orçamento para o desenvolvimento do empreendimento criminoso.
Em resposta, a defesa de Cristina Kirchner afirmou que o processo se trata de uma guerra jurídica que persegue ela e seu projeto político.
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