“Experiência mais assustadora da vida”, diz piauiense após tremores no Iraque

A piauiense Ariel Secondes, que mora no Iraque, relatou os momentos de terror que viveu ao sentir os tremores de terra do terremoto que atingiu vários países do Oriente Médio, principalmente Turquia e Síria, na madrugada desta segunda-feira (06).

Ariel Secondes é empreendedora e vive no Iraque com o marido, o jogador Hélio Monteiro, e a filha Angelina, de apenas 11 meses. Ela comentou que estava dormindo sozinha com a filha quando sentiu os tremores e a porta do apartamento balançando.

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“Ontem eu passei pela experiência mais assustadora da minha vida, aconteceu um terremoto na Turquia e como aqui é muito perto, nós sentimos o impacto. Hélio está concentrado com o time e eu mais a Angelina estávamos sozinhas, dormindo, às 4h20 da manhã, quando senti a cama tremer. Começou a tremer muito forte e eu levantei assustada, olhei para a porta e estava balançando. Começou a bater o desespero eu só pensava na Angelina que estava dormindo, olhei para fora e estava todo mundo correndo, descendo pelas escadas”, disse.

A empreendedora comentou que desceu correndo seis andares de escada com a filha nos braços. “Hélio ligou para um amigo que mora aqui e o amigo disse que estava todo mundo saindo dos apartamentos, então ele disse ‘pega a Angelina e sai daí’. Enrolei a Angelina, porque está bem frio aqui, e desci com ela. Não me perguntem como, mas eu desci seis andares de escada, porque eu fiquei com medo de pegar o elevador”, revelou.

Terremoto deixou milhares de mortos na Turquia e Síria

Milhares de pessoas morreram por conta de um terremoto com magnitude 7,8, que foi registrado na madrugada desta segunda (6) na Síria e na Turquia. Cerca de 50 mil pessoas ficaram feridas e milhares continuam desaparecidas. O terremoto principal foi seguido por 8 tremores secundários em menos de um minuto.

A população da região deixou as residências por conta do desabamento de vários prédios. De acordo com o último balanço do governo dos dois países, 912 pessoas morreram na Turquia, enquanto na Síria foram registradas 312 mortes. O governo turco anunciou que mais de 45 países já se manifestaram para enviar ajuda humanitária, entre eles, Estados Unidos, Israel e Estados Unidos.