O Serviço Canadense de Inteligência de Segurança (CSIS) divulgou documentos que comprovam a interferência da China sobre as últimas eleições ocorridas no Canadá. Entre as técnicas utilizadas pelo Partido Comunista Chinês (PCC) está a doação de dinheiro para as campanhas eleitorais.
O objetivo da interferência seria a busca de novas associações da comunidade chinesa no Canadá. Além da doação de dinheiro, a China também empregou campanhas de desinformação e fazia com que empresários contratassem estudantes chineses para campanhas eleitorais em Vancouver e na região da Grande Toronto.
A suspeita é que o país oriental também tenha interferido nas eleições de 2019. Ao todo, foram 11 candidatos sob influência de Pequim. O caso está sendo investigado pelos deputados do Comitê de Procedimentos e Assuntos da Câmara dos Comuns.
Mesmo com as suspeitas, a Força-Tarefa de Ameaças às Eleições de Segurança e Inteligência (SITE) nunca apontaram nenhum indício de que as eleições do país seriam uma marionete dos chineses. O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, negou a interferência e disse que não houve comprometimento do pleito de 2021.
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