Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), alguns médicos em Gaza realizam diversas operações, como amputações, sem anestesia, devido à falta desse material necessário para esse tipo de cirurgia.
“São as pessoas que mantêm o sistema de saúde em funcionamento por meio da dedicação. Eles encontraram uma forma de manter algum nível de serviço em funcionamento”, disse o representante da OMS, Christian Lindmeier, durante uma coletiva de imprensa.
A crise humanitária acontece em vários hospitais pela cidade. Um porta-voz da Sociedade do Crescente Vermelho Palestiniano (PRCS), braço da Cruz Vermelha no local, divulgou que que a Faixa de Gaza foi “deixada sozinha” para enfrentar a maior crise humanitária da história. Segundo a organização, 16 dos 35 hospitais no local não estão funcionando e outros também devem entrar em colapso assim que ficarem sem combustível.
“A comunidade internacional deve permitir a entrada ininterrupta de ajuda humanitária em Gaza, incluindo combustível”, disse Nebal Farsakh, representantes da PRCS, ao site local, Al Jazeera. A PRCS, que administra o Hospital al-Quds, afirma que a unidade ainda funciona, mas sofre com a falta de medicamentos e combustível e por ficar no norte do território, a dificuldade é maior, pois a ajuda humanitária só entra para o sul do território.
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