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Suprema Corte proíbe movimentos LGBTQIA+ na Rússia por "extremismo"

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que o governo "não estava acompanhando" o caso.

A Suprema Corte da Rússia decidiu, nesta quinta-feira (30), que ativistas LGBTQIA+ devem ser classificados como extremistas e proibiu qualquer atuação desse movimento no país.

O tribunal atendeu a pedido do Ministério da Justiça, que requereu o banimento do que chamou de “movimento social internacional LGBT”, entretanto, não existe qualquer entidade legal com esse nome.


A audiência da Suprema Corte ocorreu a portas fechadas, tendo sido liberada a entrada de jornalistas para ouvirem a decisão do tribunal.

Casamento entre pessoas do mesmo sexo

Há três anos a Constituição da Rússia foi alterada, ressaltando que casamento significa união entre homem e mulher. A união entre pessoas do mesmo sexo não é reconhecida no país.

O que diz o Kremlin

Pouco antes do anúncio do veredito, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, conversou com um repórter da agência Reuters, e afirmou que o governo “não estava acompanhando” o caso e não iria comentar o assunto.

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