O Governo de Israel, através do Gabinete de Segurança Nacional do Estado de Israel (GSN) emitiu uma nota, nesta terça-feira (16), pedindo a todos os israelenses que estejam na Turquia que saiam de lá “o mais rápido possível”. O comunicado foi publicado após o bombardeio ao hospital Ahli Arab, que fica na cidade de Gaza e que deixou pelo menos 500 pessoas mortas, ocorrido nesta manhã.
A avaliação de Israel é de que devido à escalada das ameaças contra judeus e israelenses em geral, as viagens para a Turquia se tornam muito perigosas, sendo enquadradas no mais alto grau de risco (nível 4).
Para aqueles que ainda não conseguiram deixar a região turca, o GSN recomenda evitar aglomerações e a permanência em locais públicos, bem como evitar visitar locais associados ao judaísmo ou com ligações israelenses.
Além disso, o governo de Israel reforça os alertas aos cidadãos israelenses para que reconsiderem viagens já planejadas ao exterior e para que evitem viagens não essenciais para países com aviso de risco elevado, especialmente países árabes e aqueles vizinhos ao Irã (Jordânia, Egito, Emirados Árabes Unidos e Azerbaijão).
Israel e Palestina trocam acusações
A respeito do bombardeio ao hospital na cidade de Gaza, a Palestina acusa Israel de direcionar o ataque. "O hospital abrigava centenas de doentes e feridos, além de pessoas forçadas a deixar suas casas devido a ataques israelenses", disse o Ministério da Saúde palestino.
As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês, por sua vez, atribuem o atentado a um disparo de foguete fracassado por parte do Jihad Islâmico.
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