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Direita vence eleição na Nova Zelândia após renúncia de Ardern

As eleições na Nova Zelândia, que tem quase 5,1 milhões de habitantes, foram marcadas pela alta inflação.

Após seis anos sendo governada pelo partido da ex-primeira-ministra Jacinda Ardern, a população da nova Zelândia elegeu uma sigla de centro-direita para governar o país. O Partido Nacional da Nova Zelândia, conservador, venceu as eleições de sábado (15) no país e o conservador Christopher Luxon foi eleito o primeiro-ministro.

Quando estava sendo concluída 98% das apurações, o partido de Luxon estava com 39% dos votos, e o Partido Trabalhista, do premiê Chris Hipkins, estava com 27%. O atual premiê assumiu o cargo em fevereiro, após a renúncia da primeira-ministra Jacinda. Ela ganhou destaque no mundo todo quando, na pandemia da covid-19, impôs medidas severas de confinamento.


Após o resultado, Luxon agradeceu ao país por seus “voto pela mudança”, que levaram seu partido de volta ao poder. “Para todos vocês que votaram no Nacional, não os decepcionaremos, e para todos vocês que não votaram em nós, também não os decepcionaremos”, destacou o primeiro-ministro. Hipkins admitiu a derrota e afirmou que fez uma ligação para Luxon para parabenizá-lo.

Luxon se tornou deputado há três anos, depois de atuar como CEO da companhia aérea neozelandesa Air New Zealand entre 2012 e 2019. Ele é um defensor da rigidez contra a criminalidade urbana e a inflação. Ele prometeu cortar os gastos públicos e estimular a economia, atraindo investimentos, com acenos ao capital chinês para infraestrutura e impostos baixos, entre outras coisas.

As eleições na Nova Zelândia, que tem quase 5,1 milhões de habitantes, foram marcadas principalmente pelo impacto da alta inflação (6%), da criminalidade, da crise climática e da proeminência da China em sua política externa. O resultado contrariou as pesquisas nas vésperas da eleição, segundo a imprensa neozelandesa.

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