A guerra entre Israel e o Hamas chegou ao sétimo dia e ultrapassou a marca de 3 mil óbitos até esta sexta-feira (13). Ao todo, foram confirmadas as mortes de cerca de 1.799 palestinos e 1.300 pessoas em Israel. Além dessas vítimas, mais 11 óbitos foram confirmados na Cisjordânia.
Segundo a OMS, "o tempo está se esgotando para evitar uma catástrofe humanitária, se o combustível e os fornecimentos humanitários e de saúde que salvam vidas não puderem ser entregues com urgência à Faixa de Gaza no meio do bloqueio total".
"Os hospitais têm apenas algumas horas de eletricidade por dia, pois são forçados a racionar as reservas de combustível que se esgotam e dependem de geradores para sustentar as funções mais críticas. Mesmo estas funções terão de cessar dentro de alguns dias, quando os estoques de combustível se esgotarem", alerta a OMS.
Conflito dura mais de 70 anos
A tensão entre Israel e Palestina mistura política e religião, se estendendo há mais de 70 anos, com milhares de mortos dos dois lados.
Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) propôs a criação de dois estados: um judeu e um árabe. Os judeus ficariam com Israel e os palestinos com Gaza e Cisjordânia. Os árabes não aceitaram o acordo, alegando que ficariam com as terras com menos recursos.
No entanto, em 1948, foi criado o estado de Israel, o que gerou revolta do lado palestino, resultando na Guerra árabe-israelense de 1948. Em 1967, com a Guerra dos Seis Dias, Israel tomou o território da Cisjordânia e Jerusalém Oriental (onde estão símbolos religiosos importantes para judeus, árabes e cristãos).
Diversas tentativas internacionais para fechar acordos de paz na região fracassaram.
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