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Chanceler proíbe manifestações a favor do Hamas na Alemanha

Olaf Scholz mencionou a dívida histórica do país com a defesa de Israel, oriunda do holocausto.

O chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, determinou, nesta quinta-feira (12), a proibição de manifestações no país a favor do grupo terrorista Hamas, que há cinco dias têm provocado momentos de tensão e horror em Israel. Desde o último sábado (07) os terroristas têm executado civis israelenses e estrangeiros.

A declaração foi feita no Parlamento alemão, o Bundestag, após conversa com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, oportunidade em que também se comprometeu a ajudar e colaborar na derrota do Hamas.


Apoiadores do Hamas na Alemanha

No dia 7 de outubro, várias pessoas, sendo a maioria muçulmana, organizaram um ato em apoio aos ataques do Hamas. Os presentes se reuniram em um bairro de Berlim segurando bandeiras da Palestina. Segundo palavras do chanceler Olaf Scholz, o ocorrido foi classificado como “desprezível”. “Não aceitaremos o ódio e o incitamento sem agirmos. Não toleramos o antissemitismo. Nesse momento, há apenas um lugar para a Alemanha. Esse lugar é ao lado de Israel”, destacou Olaf Scholz.

Na ocasião, o chanceler reiterou o compromisso do país na defesa e segurança de Israel, especialmente por conta da dívida histórica, oriunda da época do holocausto, ocorrido na Segunda Guerra Mundial. “Nossa responsabilidade resultante do Holocausto, nos deixa com uma missão perpétua de defender a segurança do Estado de Israel”, declarou o chanceler federal.

Ainda nas palavras de Olaf Scholz, o antissemitismo não será tolerado, especialmente em forma de manifestações realizadas pelo grupo Samidoun no último sábado (07), e que pode fazer com que a pessoa envolvida seja banida do país. “Quem glorificar os crimes do Hamas ou seus símbolos estará cometendo uma ofenda com punição prevista por lei na Alemanha. Quem exaltar a morte e o assassinato ou pedir o cometimento de crimes será punido pela lei. Quem queimar bandeiras de Israel estará cometendo um ato criminoso. Quem apoiar organizações terroristas como o Hamas estará sujeito a punições”, finalizou o chanceler

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