O Japão anunciou a imposição de novas sanções à Rússia pela guerra iniciada contra a Ucrânia. Agora, também ficam proibidas exportações de materiais que podem ser usados para armas químicas para 21 organizações russas ligadas ao exército, incluindo laboratórios científicos. O comunicado sobre a proibição adicional foi feito, nesta segunda-feira, 26, pelo principal porta-voz do governo, Hirokazu Matsuno.
“Como o único país do mundo a sofrer ataques nucleares, exigimos fortemente que a ameaça ou o uso de armas nucleares pela Rússia nunca aconteça”, disse o secretário-chefe do gabinete, Hirokazu Matsuno, em entrevista coletiva. Ele ainda acrescentou que “a agressão da Rússia contra a Ucrânia ameaça a fundação da ordem que a comunidade internacional vem construindo com grande esforço e sacrifício” e ressaltou que não deve ser permitida “nenhuma tentativa unilateral de mudar o ‘status quo’”.
Desde o início do conflito, o Japão vem impondo sanções não apenas às exportações e importações russas, mas também aos cidadãos russos, liderados pelo presidente Vladimir Putin, e bielorrussos, pelo apoio do país à operação. Assim como outros países do G7 e da União Européia (UE), também vem aplicando rodadas sucessivas de outras sanções que incluem a exclusão de bancos russos do sistema Swift ou o veto às exportações de semicondutores, máquinas para a indústria petrolífera e outras tecnologias com potencial de guerra.
“O Japão continuará trabalhando com a comunidade internacional e junto com os países do G7 para adotar fortes sanções contra a Rússia e prestar assistência à Ucrânia”, disse ainda o porta-voz japonês.
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