A Grécia tenta combater três grandes incêndios florestais no norte, sul e leste do país neste domingo, 24, com temores de que a onda de calor que varre o país possa causar novos incêndios.
Na ilha de Lesbos, o incêndio que eclodiu no sábado, 23, e provocou a retirada de centenas de turistas e moradores da cidade turística de Vatera, ainda estava ativo, informou a televisão pública ERT, citando fontes oficiais.
Pelo menos quatro casas foram destruídas, segundo a ERT.
Desde sábado, a Grécia sofre uma onda de calor que, segundo as previsões, durará 10 dias com temperaturas de até 42°C em algumas áreas.
No norte do país, bombeiros, ajudados por voluntários, continuam a lutar pelo quarto dia consecutivo contra um violento incêndio no Parque Nacional Dadia, o maior sítio Natura 2000 da Grécia, conhecido pela sua colónia de abutres.
O fogo, que foi muito difícil de combater, de acordo com o porta-voz do Corpo de Bombeiros Yiannis Artopoios, forçou as autoridades a retirar moradores da cidade de Dadia durante noite de sábado.
No Peloponeso, a cidade de Chrisokelaria também foi esvaziada na noite de sábado devido a um incêndio perto de Koroni que os bombeiros ainda combatiam no domingo.
Na quarta-feira, um incêndio florestal nas montanhas perto de Atenas danificou casas e obrigou várias centenas de pessoas a fugir de suas casas, a poucos quilômetros da cidade costeira de Mati, palco do pior desastre causado em 2018 por um incêndio florestal na Grécia, em que 102 pessoas morreram.
Aquecimento global
Segundo os cientistas, a proliferação de eventos climáticos extremos é consequência direta do aquecimento global, com as emissões de gases de efeito estufa aumentando em intensidade, duração e frequência.
No ano passado, uma onda de calor e incêndios florestais destruíram 103.000 hectares e mataram três pessoas na Grécia.
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