O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, se pronunciou na manhã desta quinta-feira, dia 24, sobre a ofensiva militar russa na Ucrânia. De acordo com o premiê, a "missão" das lideranças ocidentais está clara nos campos "político, econômico e eventualmente militar".
O primeira contraofensiva será econômica. Johnson disse que, junto dos aliados britânicos, está sendo preparado um novo pacote de sanções que deixará a economia da Rússia "manca". Ele ainda voltou a defender que os países europeus abandonem a dependência pelo uso de petróleo e gás russo.
Para o primeiro-ministro britânico, a agressão russa não é só contra a Ucrânia, mas contra os princípios de independência e soberania que permitem que europeus escolham seus futuros. "A ofensiva de Putin tem de terminar em falha", disse Johnson.
Alemanha
Um grupo empresarial que representa empresas alemãs com investimentos na Rússia e no Leste Europeu condenou nesta quinta-feira o ataque da Ucrânia por forças russas e cancelou um encontro planejado de seus integrantes com o presidente russo, Vladimir Putin.
O encontro, um evento anual que não aconteceu no ano passado por causa da pandemia de covid-19, estava marcado para o início de março. Um porta-voz do grupo, no entanto, comunicou às autoridades russas que a reunião não poderia ser realizada diante das circunstâncias. "Estamos profundamente chocados com a invasão russa na Ucrânia. Trata-se de um ataque injustificável a um estado soberano, a seus cidadãos e à paz na Europa e no mundo de modo geral", disse o grupo em comunicado.
O grupo, que reúne algumas das maiores empresas da Alemanha, incluindo Siemens, Bayer, Deutsche Bank e SAP, apelou a Putin que interrompa a guerra imediatamente.
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