“Nossas fronteiras permanecerão invioláveis”, afirmou o ministro da proteção ao cidadão da Grécia, Michalis Chrisochoidis em visita à região de Evros nesta sexta-feira (20), após o país instalar uma cerca de 40km e um sistema de vigilância na fronteira com a Turquia. O cerceamento da divisa dá-se em meio à preocupação com o aumento de imigrantes do Afeganistão.
Os comentários foram feitos no momento em que a Turquia chama os países europeus a assumir responsabilidade diante da crise, após a tomada do país pelo Talibã. A rápida tomada do Afeganistão pelo Talibã deixou alguns cidadãos temerosos e os levou a fugir do país.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou ao primeiro-ministro grego Kyriakos Mitsotakis que “uma nova onda de migração é inevitável se as medidas necessárias não forem tomadas no Afeganistão e Irã”.
Em 2020, Atenas bloqueou temporariamente novos pedidos de asilo após declarações de Erdogan. O governo grego afirmou que pode mandar de volta quaisquer afegãos que chegarem ao país de forma ilegal. Em 2015 a Grécia esteve na linha de frente da crise migratória que fez com que um milhão de pessoas fugissem da guerra no Oriente Médio e cruzasem a fronteira da Turquia para a União Europeia.
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