Em artigo publicado no Wall Street Journal, em 13 de agosto, o bilionário George Soros fez críticas ao secretário-geral do Partido Comunista da China (PCC), Xi Jinping. As informações são da Revista Oeste, em reportagem divulgada nesta terça-feira (17).
“Sofre de várias inconsistências internas que reduzem muito a coesão e a eficácia de sua liderança”, escreveu Soros que, sem criticar o PCC, sustentou que Xi é o inimigo mais “perigoso do Ocidente” e estabeleceu um paralelo entre os antigos membros da legenda de extrema esquerda.
“Reformadores do PCC e meus colegas de terra natal, a Hungria, aprenderam muito um com o outro”, lembrou Soros.
Ainda de acordo com o empresário, Xi Jinping destoa do estilo do seu antecessor Deng Xiaoping, cujo foco recaía na abertura econômica. “Longe de ser diametralmente oposto ao sistema global dominado pelo Ocidente, Deng queria que a China crescesse dentro dele. Sua abordagem fez maravilhas”, argumentou George Soros.
Ao mencionar que a governança de Xi se parece com a de Mao Zedong, cuja administração matou 45 milhões de pessoas na chamada Revolução Cultural Comunista, o empresário disse que “as relações entre a China e os EUA estão se deteriorando rapidamente e podem levar à guerra”.
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