Por precaução, autoridades de saúde dos Estados Unidos, recomendaram a suspensão no uso da vacina contra a covid-19 da Johnson & Johnson, enquanto investigam se o imunizante produz coágulos de sangue. A agência regulatória de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), comunicaram que os eventos adversos parecem ser extremamente raros.
As agências investigam a importância potencial de seis casos reportados de um tipo raro e grave de coágulos sanguíneos no país. Os órgãos informaram que os seis casos ocorreram em mulheres com idades entre 18 e 48 anos, e os sintomas ocorreram 6 a 13 dias após a vacinação.
Segundo o jornal The New York Times, uma mulher morreu e uma segunda no Estado do Nebraska, foi hospitalizada em estado grave. Ao todo, mais de 6,8 milhões de doses do imunizante já foram aplicadas nos Estados Unidos.
"O CDC irá convocar uma reunião do Comitê Consultivo em Práticas de Imunização (ACIP) na quarta-feira (14) para revisar esses casos e avaliar sua importância potencial", diz o comunicado.
"O FDA vai revisar essa análise, pois também investiga esses casos. Até que o processo seja concluído, estamos recomendando uma pausa no uso desta vacina por cautela", completa.
A vacina produzida pela Janssen, empresa farmacêutica da Johnson $ Johnson, é administrada em dose única e foi autorizada para o uso emergencial nos Estados Unidos no final de fevereiro. A J&J diz que nenhuma relação causal clara foi estabelecida entre os eventos e a vacina, e que está trabalhando próxima dos reguladores.
Brasil
O uso emergencial da vacina da Johnson & Johnson no Brasil foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no dia 31 de março, mas até o momento nenhuma dose foi aplicada. O governo brasileiro firmou um acordo com a Janssen para entrega de 38 milhões de doses até o último trimestre de 2021.
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