Pelo menos 16 refugiados morreram no naufrágio de um barco na ilha grega de Paros, no Mar Egeu, nesta sexta-feira, 24, véspera de natal. Esse é o terceiro desastre marítimo deste gênero somente nesta semana, segundo a guarda costeira do país.
A Grécia é uma das principais rotas de entrada da União Europeia para migrantes e refugiados da África, Oriente Médio e além, embora o fluxo tenha diminuído desde 2015-2016, quando mais de um milhão de pessoas cruzaram o país para outros estados da UE.
Uma agência de notícias de Atenas disse que os corpos de 12 homens, três mulheres e uma criança foram recuperados da área.
Acredita-se que oitenta pessoas estivessem a bordo do navio, que, segundo a guarda costeira, teria se dirigido para a Itália vindo da Turquia. As circunstâncias em que o navio virou ainda são desconhecidas.
Giannis Plakiotakis, ministro do transporte marítimo da Grécia, disse que as “gangues” de tráfico humano, são as responsáveis pelo desastre. “As gangues são indiferentes à vida humana, empilhando dezenas de pessoas, sem coletes salva-vidas, em embarcações que não obedecem aos mais básicos padrões de segurança", disse ele em nota.
Na manhã de sexta-feira, as autoridades gregas disseram que recuperaram 11 corpos da cena de outro naufrágio, quando um veleiro que transportava imigrantes naufragou em uma ilhota desabitada no sul da Grécia na quinta-feira, 23.
Outras 90 pessoas foram resgatadas nessa operação. A guarda costeira disse que as informações iniciais sugeriam que esses migrantes também estavam indo para a Itália.
Durante a noite, entre terça e quarta-feira, um barco que supostamente transportava até 50 imigrantes naufragou na ilha de Folegandros, causando o desaparecimento de dezenas destas pessoas.
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