Após ter primeiro caso confirmado da nova variante da covid-19, denominada Ômicron, Israel vai proibir a entrada de cidadãos estrangeiros em seu território a partir da noite de domingo, 28. O anúncio foi dado pelas autoridades locais no intuito de frear a disseminação da cepa, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
“A entrada de cidadãos estrangeiros em Israel está proibido, exceto em casos aprovados por um comitê especial", anunciou o gabinete do primeiro-ministro, especificando que a medida entra em vigor na noite de domingo.
Cidadãos israelenses vacinados devem se submeter a um teste de PCR e ficar em quarentena por três dias. A medida é estendida para sete dias para os não vacinados, informa o comunicado.
Essas decisões envolvem a interrupção da reabertura das fronteiras para turistas estrangeiros vacinados. Os “portões” foram liberados no dia 1º de novembro.
O anúncio dessas medidas, que devem ser aprovadas pelo governo nesta manhã de domingo, ocorre horas antes do início do feriado judaico de Hanuka, que dura oito dias, e durante o qual acontecem inúmeras reuniões e celebrações.
Na sexta-feira, 26, o primeiro-ministro Naftali Bennett anunciou uma série de ações para identificar pessoas potencialmente contaminadas e limitar as viagens entre Israel e o continente africano após a detecção no país de um caso da variante Ômicron em um viajante que voltava do Malaui.
“Estamos perto de uma situação de emergência (...) Não devemos correr nenhum risco”, disse Bennet e sugeriu a adoção de novas medidas “fortes e rápidas” por seu governo.
O estado hebraico foi um dos primeiros a lançar uma grande campanha de vacinação em dezembro de 2020, que permitiu a dupla vacinação de mais de 5,77 milhões dos nove milhões de israelenses. Ou seja, 80% dos adultos. Além disso, teve a administração de uma dose de reforço para quatro milhões de pessoas.
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