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Ditadura cubana condena manifestante a 10 anos de prisão

As testemunhas indicadas pela defesa foram consideradas "parciais" e desqualificadas pelos juízes.

O Tribunal Municipal Popular de San José de las Lajas condenou o cubano Roberto Pérez Fonseca, de 38 anos, a 10 anos de prisão por participar de um protesto por liberdade no mês de julho, em Cuba. Os atos ocorreram em mais de 40 cidades.

Roberto Pérez Fonseca foi condenado a 10 anos de prisão pelos crimes de desacato, atentado, desordem pública e instigação para cometer crimes. Até o momento, essa é a maior pena aplicada a um dos manifestantes. No entanto, os promotores pediram punições que chegam a 25 anos de reclusão a outras pessoas que estavam nos protestos.


O julgamento do cubano contou com apenas uma testemunha: o policial Jorge Luis García Montero. Os demais depoentes, indicados pela defesa, foram considerados “parciais” e desqualificados pelos juízes.

Para a mãe do manifestante condenado, Liset Fonseca, a condenação ocorreu porque o filho rasgou uma fotografia do ditador cubano Fidel Castro. “Rasgar a foto, isso não tem perdão”, disse ela, antes de afirmar que vai apelar do veredito. “Eles tiveram que fazer algo que foi uma grande lição”, completou a mãe de Roberto Pérez Fonseca.

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