O comandante da seção aeroespacial da Guarda Revolucionária do Irã declarou neste sábado, 11, que assume "total responsabilidade" pela tragédia do Boeing 737 ucraniano, abatido pelo exército iraniano na última quarta-feira com 176 pessoas a bordo.
"Assumo total responsabilidade", disse o comandante Amirali Hajizadeh, em comunicado transmitido pela televisão. "Eu preferiria morrer a ser testemunha de um acidente semelhante", completou.
Em sua declaração, o militar explicou que o disparo de mísseis foi feito sem que ele pudesse obter a confirmação da ordem por causa de um bloqueio das telecomunicações. O comandante teve 10 segundos para decidir se disparava ou não o míssel.
Nesta manhã, representantes da Ucrânia e do Irã afirmaram que os países manterão o diálogo ao longo do sábado, horas após o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, ter exigido uma punição aos responsáveis pelo ataque. De acordo com a nota, ele e o presidente da República Islâmica do Irã, Hassan Rohani, terão uma reunião por telefone às 17h (13h, no horário de Brasília).
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