O Papa Francisco, que ocupa o cargo mais alto da Igreja Católica, condenou, neste domingo (8), o uso de “instrumentos de extermínio contra a população” na guerra da Síria. O conflito teve início em 2011 e já obrigou cerca de 5,6 milhões de sírios a abandonarem o país.
Um comunicado divulgado pela Sociedade Médica Sírio-Americana e a Defesa Civil síria denunciou um suposto ataque químico na cidade de Douma, próxima a Damasco e controlada por rebeldes. Segundo o texto, pelo menos 49 pessoas morreram. O governo sírio nega o ataque.
- Foto: AFPPapa Francisco
Segundo Francisco, “nada pode justificar" os ataques. "Chegam da Síria notícias terríveis, com dezenas de vítimas, muitas delas mulheres e crianças. Rezamos por todos os mortos, pelas famílias e pelos afetados. Rezamos para que os responsáveis políticos e militarem escolham outro caminho, o da negociação, o único que pode levar à paz e não à morte e à destruição", afirmou o pontífice.
A ofensiva na região teve início em 2011 e desde então é dominada por grupos contrários ao regime de Bashar Al-Assad. Pelo menos 340 mil pessoas já morreram e, desde 18 de fevereiro deste ano, apenas dois comboios com ajuda humanitária entraram na parte rebelde de Guta.
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