A presidência da Síria afirmou nesta sexta-feira (07), que o ataque dos Estados Unidos à base militar de Al-Shayrat foi “irresponsável” e “imprudente”. Em apoio a Bashar Al-Assad, a Rússia anunciou que irá reforçar as defesas antiaéreas do exército sírio.
Os Estados Unidos lançaram na noite desta quinta-feira (06), 59 mísseis Tomahawk contra a base aérea, o que mostra uma mudança significativa na ação americana na região. Até então os EUA apenas vinham atacando o Estado Islâmico. De acordo com o G1, o ataque foi a primeira ação direta dos EUA contra o presidente sírio, Bashar Al-Assad.
Segundo as agências internacionais, entre quatro e nove pessoas foram mortas durante o ataque. "Com o objetivo de proteger as infraestruturas sírias mais sensíveis, vamos adotar uma série de medidas o mais rápido possível para reforçar e melhorar a eficácia do sistema de defesa antiaérea das Forças Armadas sírias", declarou o porta-voz do exército russo, Igor Konachenkov.
- Foto: AFPEUA divulgou imagem dos mísseis
O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a ação americana é uma “agressão contra um Estado soberano”, baseado em “pretextos investados”. O líder da Rússia "vê nos ataques uma tentativa por parte dos EUA de desviar a atenção da comunidade internacional das muitas vítimas entre a população civil no Iraque", onde tropas americanas lideram uma operação militar contra o Estado Islâmico".
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, responsabiliza o presidente sírio, Bashar Al-Assad, pelo ataque com armas químicas. "Pedi a todas as nações civilizadas que se unissem a nós, buscando acabar com o massacre e o derramamento de sangue na Síria. Anos de tentativas anteriores de mudar o comportamento de Assad falharam, e falharam muito dramaticamente", afirmou Trump.
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