A Câmara dos Deputados do Estados Unidos aprovou, no sábado (20), o valor de US$ 95 milhões para oferecer ajuda de segurança à Ucrânia, Israel e a Taiwan. A medida aprovada com amplo apoio bipartidário, foi alvo de criticas de alguns parlamentares republicanos.
A legislação segue para o senado norte-americano, onde deverá passar por uma votação na terça-feira (23). O pacote de projetos de lei também inclui algumas sanções e ameaças de proibição do aplicativo TikTok, de propriedade chinesa. Além disso, também está previsto a transferência de ativos russos apreendidos para o país ucraniano.
Por meio de um comunicado emitido na sexta-feira (19), a Casa Branca afirmou que, “o mundo está observando o que o congresso faz”. “A aprovação desta legislação enviaria uma mensagem poderosa sobre a força da liderança americana em um momento crucial. A administração insta ambas as câmaras do Congresso a enviarem rapidamente este pacote de financiamento suplementar para a mesa do presidente”, completou o governo norte-americano.
As contas fornecem US$ 60 bilhões para resolver o conflito na Ucrânia, incluindo US$ 23 milhões para abastecer armas e instalações dos EUA. Também serão destinados US$ 26 bilhões para Israel, incluindo US$ 9,1 bilhões para necessidades humanitárias e US$ 8,12 bilhões para o Indo-Pacífico.
Republicanos criticam a medida
Alguns republicanos se manifestaram contra mais uma ajuda à Ucrânia, argumentando que os EUA não podem arcar com isso, por causa da dívida nacional de US$ 34 bilhões. O presidente do House Freedom Caucus, deputado Bob Good, afirmou aos repórteres na última sexta-feira (19), que o projeto não “reflete o povo americano”. Ele ainda ressaltou que isso representa um “deslize para o abismo de uma crise fiscal maior e de políticas definitivas para a América”.
No sábado, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, agradeceu à Câmara dos EUA pela aprovação do projeto de ajuda ao seu país. “Sou grato à Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, a ambos os partidos e pessoalmente ao presidente Mike Johnson pela decisão que mantém a história no caminho certo”, escreveu o ucraniano, na rede social X.