A franco-israelense Mia Schem, de 21 anos de idade, que passou mais de dois meses como refém do grupo extremista Hamas , foi libertada e reencontrou a família na quinta-feira (30). Durante um dos dias em que jovem estava no cativeiro, ela teria passado por uma cirurgia em um de seus braços, mas que foi realizada por um veterinário, segundo informação revelada pela tia da moça, em uma entrevista para o The Jerusalem Post .
Na entrevista, Vivian Hadar, tia da recém-liberta, relatou que a família tem evitado fazer muitas perguntas a Mia, porque percebem que ela está traumatizada e com dor na mão. “Eu não fiz muitas perguntas, porque vimos que estava difícil para ela. Estamos felizes por ela estar conosco. É difícil vê-la nesta situação” disse Vivian em trecho da entrevista.
Ainda durante a entrevista ao jornal, a tia de Mia Schem disse que a sobrinha está traumatizada e com a mão dolorida. “Ela está magra e fraca. Ela fez 'fisioterapia' sozinha, sabia que precisava fazer massagens nas mãos. Nós apenas viemos e abraçamos. Ela quer ver o maior número possível de membros da família. Não é fácil o que ela passou e estamos ansiosos”, lamentou a tia.
David Schem, pai de Mia, contou que, após a libertação da filha, "quase teve um ataque cardíaco". "Não me senti bem. Foi o dia mais feliz do mundo e todos os reféns retornarão. Tenho certeza disso. Não vamos desistir", disse David.
Mia Schem foi uma das primeiras vítimas da atual guerra no Oriente Médio. Ela estava no festival de música eletrônica Supernova Universo Paralello Edition, organizada pela produtora israelense Tribe of Nova, primeiro local atacado pelo Hamas, na Faixa de Gaza, em 07 de outubro, primeiro dia da guerra, quando foi capturada por membros do grupo extremista. Naquele dia, 260 pessoas foram mortas no evento.
Confia nota na íntegra
Informamos que a rave realizada em Israel, na região de Re’im, chama-se SUPERNOVA Universo Paralello Edition e foi organizada pela produtora israelense Tribe of Nova.
"SUPERNOVA Universo Paralello Edition" esse é o nome correto e, qualquer grafia diferente, necessita ser corrigida. Como já explicado, a festa brasileira teve o seu nome licenciado e Juarez Petrillo contratado para se apresentar como DJ, não tendo nenhum outro vínculo se não artístico.
Israel é um país reconhecido por abrigar uma entusiasmada cena para a música eletrônica. Não à toa, diversos eventos são realizados por lá com a presença dos principais artistas do mundo.