Francielle Barroso
Cinco criminosos assaltaram um circo na última sexta-feira (23) na região central do Maranhão. Durante a ação, os bandidos agrediram pessoas e estupraram uma jovem circense identificada como Camila Gomes. A ação criminosa aconteceu após o encerramento do último espetáculo, onde se encontravam no local a família proprietária do circo e alguns funcionários. Os cinco homens chegaram ao lugar armados e agressivos, pedindo dinheiro e objetos pessoais das vítimas.
Durante o roubo, um elemento arrastou Camila Gomes para seu trailer e abusou da jovem. No local estava sua filha de um ano. A artista informou em depoimento publicado nas redes sociais que o criminoso chegou a atirar contra sua cabeça, mas errou o disparo. "Eles chegaram pedindo dinheiro e saíram me arrastando pelos cabelos, enquanto outro me levou para dentro do trailer onde estava minha filha, de 1 ano, dormindo. [...] Ele botou uma arma na minha cabeça e atirou. No momento, eu só sabia passar a mão na minha filha e na minha cabeça, pra saber se tinha pegado. [...]Eu fiquei em choque.", relatou Camila.
A Polícia Civil informou que o autor do estupro é um adolescente de 17 anos, que preso após ser foi identificado pela vítima. Carlos Brandão, governador do Maranhão, se pronunciou em suas redes sociais informando que foram detidos três suspeitos de envolvimento no crime, nesta quinta-feira (28). Os demais criminosos foram identificados e tão logo devem ser colocados à disposição da justiça. “à Polícia Civil segue trabalhando para que muito em breve todos sejam presos e fiquem à disposição da Justiça” informou.
A vítima foi atendida pela Delegacia de Cururupu e recebeu cuidados médicos na cidade de Pinheiro. Camila está fazendo uso de medicamentos antivirais e recebendo acompanhamento psicológico online, por não ter um endereço fixo.
O circo pertence a uma família natural do Pará que estava em turnê por cidades da baixada maranhense. A mãe da vítima e uma das proprietárias do circo, identificada como Poliana Ostok, informou que a família está traumatizada e pede justiça.” A gente sabe que não somos a primeira família a passar por esse tipo de situação, mas a gente clama pela Justiça, que as autoridades tomem providência", disse Poliana. As demais apresentações na região foram canceladas e a família decidiu deixar a cidade maranhense.
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